Economatica consolida todas as carteiras mês a mês de fundos de ações livre de janeiro de 2014 até agosto de 2017 com a seguinte metodologia:
• Foram analisados fundos de ações livre conforme classificação ANBIMA;
• Fundos com alocação em outros fundos menor que 50% do patrimônio, dessa maneira estamos excluindo da amostra os
fundos de fundos;
• Que tenham registrado valor de patrimônio em pelo menos um dia dentro do mês analisado;
• Os fundos que atualmente estão encerrados entraram na amostra durante o período que estiveram presentes (Economatica possui a base de dados de fundos encerrados);
• O percentual de alocação em renda fixa foi calculado com base no patrimônio total de cada fundo;
• Economatica verificou a posição indireta em renda fixa através da abertura dos fundos que estão alocados nas carteiras.
Podem existir pequenas posições escondidas nos últimos três meses em fundos que ainda não abriram suas carteiras.
Devido à metodologia descrita a amostra tem quantidade de fundos variável no tempo.
Devemos lembrar que os fundos podem ter algumas das suas posições escondidas nos três últimos meses conforme regulamentação da CVM, porém dentro dos fundos de ações livres a grande maioria de posições fechadas são as de renda variável, já as posições em renda fixa na sua grande maioria estão com posições abertas em todos os meses.
O maior percentual de alocação em renda fixa no período analisado foi no mês de dezembro de 2015, quando a posição em renda fixa era de 20,2% do total do patrimônio.
A posição mais baixa em renda fixa se registrou no mês de outubro de 2014 com 13,9% do patrimônio em renda fixa.
Em agosto de 2017 o percentual alocado em renda fixa pelos fundos de ações livre é de 14,8%, menor valor já registrado desde outubro de 2014 e equivalente ao registrado em fevereiro de 2017.
Veja abaixo a evolução de alocação em renda fixa dos fundos de ações livre. Os três últimos meses podem ter valores superiores considerando que alguns fundos têm a posição escondida dos fundos de caixa.
No gráfico abaixo podemos verificar o percentual de alocação em quatro tipos de instrumentos de renda fixa (Debêntures, Operações compromissadas, Títulos públicos e Instrumentos de instituições financeiras) pelos fundos de ações livre.
Em agosto de 2017 a alocação em títulos públicos e de operações compromissadas é praticamente a mesma, com 47,6% na média.
Até março de 2017 a maior alocação em renda fixa estava em títulos públicos com 51,13%, seguido pelas operações compromissadas com 43,41%.
O gráfico apresenta uma correlação inversa entre os títulos públicos e operações compromissadas em todo o período analisado e apresenta aparente mudança de perfil de alocação, com diminuição de alocação em títulos públicos e o aumento das posições em operações compromissadas.
As debêntures têm a terceira maior posição em renda fixa. Em agosto de 2017 registram 4,38% do total da carteira de renda fixa dos fundos de ações.
Os depósitos a prazo de instituições financeiras detêm 0,4% do total alocado em renda fixa.
A tabela abaixo apresenta os gestores de fundos de ações livre com pelo menos cinco fundos no perfil citado na metodologia acima.
A amostra total conta com 170 gestoras que têm 349 fundos que atendem aos critérios.
Somente 11 gestoras têm mais de cinco fundos dentro das características definidas. Cinco fundos consolidados da Athena Capital Gestão de Recursos Ltda. lideram a lista de alocação em renda fixa com 28,39% do patrimônio consolidado dos cinco fundos.
O gestor com maior patrimônio da tabela é a Dynamo Administração de Recursos Ltda. com oito fundos e patrimônio de R$ 4,79 bilhões, dos quais 25,92% estão com posição em renda fixa.
A Vinci Equities Gestora de Recursos Ltda. é a gestora com maior número de fundos da amostra e tem 9,83% do patrimônio total dos 11 fundos alocado em renda fixa.
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