Economatica calcula a mediana do crescimento da receita líquida operacional ajustada pela inflação medida pelo IPCA das empresas de capital aberto brasileiras em três amostras: crescimento anual, crescimento de receitas anualizadas em relação ao trimestre anterior e crescimento de receitas de cada trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.
As amostras são variáveis porque em cada data se consideram todas as empresas presentes em cada janela analisada, assim, empresas que fecharam capital ou que entraram no mercado em data posterior ao início do levantamento fazem parte da amostra no período em que elas existem, portanto, a amostra é variável no tempo.
Crescimento Anual
Comparamos o crescimento da receita com valores ajustados pelo IPCA de 2003 até junho de 2019, este último com valores do primeiro semestre de 2019 com relação ao mesmo período de 2018.
Podemos verificar que as empresas de capital aberto brasileiras registraram crescimento da receita ajustada pelo IPCA em 15 das 17 amostras.
As empresas registram queda de receita nos anos de 2015 e 2016, sendo que a maior queda acontece no ano de 2016 quando a mediana é de -6,90%.
O melhor momento é registrado no ano de 2010 com crescimento acima da inflação de 10,4%.
Nos últimos três anos as empresas registram crescimento contínuo e crescente. No ano de 2017 o crescimento é de 3,32%, em 2018 de 4,42% e no primeiro semestre de 2019 com relação ao mesmo período de 2018 o crescimento é de 5,82%, que é o melhor resultado desde 2010.
Crescimento de 3 meses da receita anualizada a cada trimestre desde 2010 com valores ajustados pelo IPCA
O levantamento considera:
– Receitas anualizadas em cada trimestre (soma da receita dos quatro últimos trimestres) com valores ajustados pelo IPCA.
– Variação com relação ao trimestre anterior com valores ajustados pelo IPCA (exemplo: receita anualizada em junho de 2019 vs receita anualizada em março de 2019).
Verificamos que as receitas registram queda em 14 dos 38 trimestres analisados.
O melhor resultado foi no terceiro trimestre de 2010 com 3,35% e o pior resultado foi no quarto trimestre de 2015 com queda de -2,78%.
De junho de 2017 até junho de 2019 tivemos somente um resultado negativo no segundo trimestre de 2018 com queda de -0,05%.
Crescimento de 12 meses das receitas trimestrais com valores ajustados pelo IPCA
O levantamento considera:
– O crescimento de 12 meses das receitas trimestrais das empresas de capital aberto brasileiras (exemplo: variação da receita no segundo trimestre de 2019 com relação ao mesmo período de 2018 com valores ajustados pelo IPCA).
Em 12 dos 38 trimestres analisados registramos queda da receita líquida ajustada pelo IPCA.
O melhor trimestre foi o segundo de 2010 com crescimento de 12,43% com relação ao mesmo período de 2009.
O pior resultado foi registrado no quarto trimestre de 2015 com queda de 9,77% com relação ao mesmo período de 2014.
Nos últimos dois anos (desde junho de 2017) a mediana do crescimento é positiva e o melhor momento da série é no quarto trimestre de 2017 com 6,22%.
Em junho de 2019 as empresas tiveram na mediana crescimento de 4,64%.
Os levantamentos consideram as receitas publicadas pelas empresas de capital aberto na CVM e estão ajustadas pela inflação medida pelo IPCA.Caso deseje fazer algum levantamento adicional entre em contato com o suporte da Economatica pelo telefone 011 40813800 ou pelo e-mail info@economatica.com.br Se ainda não for usuário da nossa plataforma solicite um trial pelos mesmos canais
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