A amostra consolida os números de Banco do Brasil, Bradesco, ItauUnibanco e Santander desde o 4º trimestre de 2006, que é o primeiro dado disponível para o Santander. Este levantamento utiliza os dados dos balanços entregues pelos bancos à CVM, com base na Carta-Circular BACEN nº 3.447/10, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições Financeiras. |
Lucro líquido trimestral |
O lucro líquido consolidado dos quatro bancos no 1º trimestre de 2022 é de R$ 24,3 bilhões, o maior já registrado no período do levantamento. O segundo maior lucro consolidado foi no 2º trimestre de 2021 (com R$ 23,1 bilhões) e o 3º maior no 4º trimestre de 2019 (com R$ 21,8 bilhões). O lucro no 1º trimestre de 2022 registra crescimento de 30,9% com relação ao mesmo período de 2021. No 1º trimestre de 2022, o Bradesco tem o maior lucro (com R$ 7,0 bilhões), seguido por Itaú Unibanco (com R$ 6,7 bilhões), Banco do Brasil (com R$ 6,6 bilhões) e Santander (com R$ 3,94 bilhões). O Banco do Brasil registra crescimento de 57,6% entre o 1º trimestre de 2022 e de 2021. O Santander tem crescimento de 40,1%, o Itaú Unibanco cresceu 24,5% e o Bradesco tem o menor crescimento, com 13,9% no mesmo período. |
Receita de Intermediação Financeira |
No 1º trimestre de 2022, a receita de intermediação financeira dos quatro bancos é -24,6% inferior àquela do 1 º trimestre de 2021. O Bradesco registra a maior receita no 1º trimestre de 2022 (com R$ 41,9 bilhões), o Banco do Brasil tem a segundo maior (com R$ 38,9 bilhões), o Itaú Unibanco é o terceiro colocado (com R$ 28,8 bilhões) e o Santander é o quarto (com R$ -5,69 bilhões). |
Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) |
Entre os 1º trimestres de 2022 e de 2021, a PDD registrou elevação de 62,4%. O PDD no 1º trimestre de 2022 dos quatro bancos soma R$ 22,5 bilhões, sendo que o Bradesco tem o maior provisionamento (com R$ 6,77 bilhões), o Itaú Unibanco é o segundo (com R$ 6,35 bilhões), o Santander é o terceiro (com R$ 4,93 bilhões) e Banco do Brasil ocupa a quarta posição (com R$ 4,51 bilhões). No 4º trimestre de 2019 ocorreu o maior valor de PDD consolidado (com R$ 28,4 bilhões). |
Ativo Total |
No 1º trimestre de 2022, o ativo total consolidado dos quatro bancos da amostra é de R$ 6,85 trilhões, montante que é 4,7% superior àquele do 1º trimestre de 2021. O maior banco por ativos é o Itaú Unibanco (com R$ 2,18 trilhões), seguido pelo Banco do Brasil (com R$ 2,03 trilhão), pelo Bradesco (com R$ 1,67 trilhão) e pelo Santander (com R$ 960 bilhões), nesta ordem. A diferença entre o Itaú Unibanco e Banco do Brasil no 1º trimestre de 2022 é de 7,2%, que é a menor diferença entre os bancos desde o segundo trimestre de 2018, quando a diferença era de 6,4%. |
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) |
A mediana do ROE anualizada dos quatro bancos no 1º trimestre de 2022 é de 17,14%. O menor valor aconteceu no 4º trimestre de 2020, quando a mediana foi de 12,06%, e o maior registro foi no 1º trimestre de 2008 (com 26,98%). A mediana do ROE entre os 1º trimestres de 2022 e de 2021 teve crescimento de 3,41 pontos percentuais e de -0,75 ponto percentual com relação ao 1º trimestre de 2020. O Santander tem o melhor registro no 1º trimestre de 2022 (com 20,37%), o Itaú Unibanco é o segundo colocado (com 17,89%), o Banco do Brasil o terceiro (com 16,39%) e o Bradesco é o quarto (com 15,49%). O Santander lidera no quesito ROE há 11 trimestres consecutivos, o melhor registro do banco aconteceu no 4º trimestre de 2019 com ROE de 21,0%. |
Valor de Mercado |
O valor de mercado consolidado dos quatro bancos em 25 de maio de 2022 é de R$ 660,8 bilhões. Se considerarmos o pior momento da bolsa brasileira, no final do 1º trimestre de 2020, o valor de mercado desses bancos era de R$ 560,0 bilhões. Assim, podemos notar que os quatro bancos registraram crescimento de 18,0% desde o pior momento da crise. Efetuando a mesma análise desde o 4º trimestre de 2019, verificamos que os bancos estão 30,6% abaixo do valor de mercado registrado naquela data, quando atingiram R$ 951,8 bilhões que, aliás, é o maior valor registrado na amostra. O Itaú Unibanco é o maior banco (com R$ 233,1 bilhões), seguido pelo Bradesco (com R$ 196,0 bilhões), pelo Santander (com R$ 124,4 bilhões) e pelo Banco do Brasil (com R$ 107,2 bilhões). O Banco do Brasil tem a melhor recuperação desde o fundo do poço em março de 2020 com 34,8% de crescimento de valor de mercado, o Bradesco com crescimento de 23,3% é o segundo, o Santander com 23,1% ocupa a terceira posição e o Itaú Unibanco tem a menor recuperação com 5,8%. |
Dividendos distribuídos nos primeiros trimestres |
O volume de dividendos distribuídos pelos quatro bancos no 1º trimestre de 2022 é de R$ 9,78 bilhões, valor que não era registrado desde o 1º trimestre de 2014. Os dividendos nos primeiros trimestres vêm caindo consecutivamente desde 2019. O Banco do Brasil com R$ 3,53 bilhões distribuídos no 1º trimestre de 2022 é o maior da lista, seguido pelo Itaú Unibanco com R$ 3,08 bilhões, Santander Brasil com R$ 2,73 bilhões é o terceiro e o Bradesco ocupa a quarta posição com R$ 437 milhões. |
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