Com base nos dados disponíveis na plataforma de fundos da Economatica (fonte CVM/ANBIMA), elaboramos relatório de desempenho dos fundos de investimento no mês de junho de 2021. Para a elaboração do relatório foram consideradas as seguintes condições:– Os cálculos de patrimônio líquido, captação líquida e a rentabilidade de cada tipo excluem os Fundos em Cotas (FC) e Fundos de investimento em cotas master (FM), evitando assim a dupla contagem. Conforme recomendação da ANBIMA no item 2 do relatório mensal desta instituição e comentários da ANBIMA ao relatório que é gerado pela Economatica.– A mediana da rentabilidade por classificação considera todos os fundos com dados disponíveis até cinco dias anteriores à data de corte. FIDC´s, FIPS, Fundos Imobiliários e Fundos Off Shore não fazem parte da amostra.– Consideramos a data de corte sempre o último dia calendário de cada mês. Assim, para o mês de junho, por exemplo, foram tomados os últimos dados disponíveis no mês de todos os fundos; estes dados poderiam estar entre os dias 28 e 30 de junho.– Excepcionalmente neste relatório excluímos o fundo BB Carteira Ativa do Banco do Brasil por ter efetuado um resgate de R$ 43,8 bilhões no mês de janeiro/21 referente à posição das ações da Litel e Litela, o que acaba distorcendo as amostras de 12 meses e no ano de 2021.
Fundos de ações
No mês de junho os fundos de ações têm crescimento pelo quinto mês consecutivo, aumento de 1,79%. Em fevereiro o crescimento foi de 0,42%, março o crescimento foi de 3,55%, abril de 5,19% e junho de 1,79%.
Cinco categorias têm crescimento de patrimônio acima dos 3%. Os fundos ações mono ação com crescimento de 6,66% têm o melhor desempenho, seguidos pelos fundos de small caps com 4,14% e ações índice ativo com 3,66%.
Os fundos ações dividendos tem o maior recuo com queda de -2,94%, seguidos por ações setoriais com queda de -2,51%.
O patrimônio dos fundos de ações em junho registra crescimento de R$ 12,5 bilhões, fechando junho com R$ 710,4 bilhões.
A captação líquida dos fundos de ações em junho é positiva em R$ 3,07 bilhões, puxada pelos fundos de ações índice ativo com captação de R$ 2,4 bilhões. Já os fundos ações setoriais têm a maior queda, com R$ 791,4 milhões de captação líquida negativa.
Os fundos de mono ação registram na mediana o melhor desempenho no mês de junho com valorização de 5,47%. Oito categorias de fundos de ações na mediana têm rentabilidade superior a 1%. Os fundos de ações dividendos têm o menor desempenho, na mediana têm valorização negativa de -0,73%.
Excepcionalmente neste relatório excluímos o fundo BB Carteira Ativa do Banco do Brasil por ter efetuado um resgate de R$ 43,8 bilhões no mês de janeiro referente à posição das ações da Litel e Litela, o que distorce as amostras de 12 meses e no ano de 2021.
A valorização do Ibovespa no mês de junho é de 0,46%, somente os fundos ações dividendos têm rentabilidade inferior ao do índice de referência.
Fundos Multimercados
Em junho e pelo décimo mês consecutivo o patrimônio dos fundos multimercado registra crescimento: no mês de setembro foi de 0,13%, outubro de 0,52%, novembro de 1,57%, dezembro 1,86%, janeiro/21 com 0,30%, fevereiro com 0,90%, março com 1,28%, abril 1,61%, maio 1,38% e junho 0,84%. Os multimercados L/S – neutro têm o maior crescimento com 3,94%. Três categorias têm recuo de patrimônio, os multimercados trading registram a maior queda de patrimônio com -1,87%.
No mês de junho temos o quinto mês de captação positiva, em fevereiro a captação foi de R$ 10,4 bilhões, em março de R$ 8,24 bilhões, abril R$ 12,4 bilhões, maio de R$ 6,30 bilhões e junho R$ 11,78 bilhões.
O carro chefe em captação líquida no mês de junho foram os fundos multimercados Invest. no Exterior com R$ 13,0 bilhões, seguidos pelos multimercados estratégia específica com R$ 656,4 milhões. Na contramão estão os fundos multimercados livre com queda de R$ -1,06 bilhão e multimercados macro com queda de R$ -300,3 milhões.
Os fundos multimercados L/S – direcional têm o melhor desempenho, pois na mediana valorizaram 0,78%, o que representa 252,86% do CDI.
Em junho na mediana somente os fundos multimercado capital protegido têm rentabilidade abaixo do CDI e todas as demais categorias têm rentabilidade superior ao CDI.
Em 12 meses, os multimercados investimento no exterior têm a melhor rentabilidade com 10,20% ou 448,23% do CDI.
Fundos Renda Fixa
Em junho pelo sétimo mês consecutivo os fundos de renda fixa têm crescimento de patrimônio, em dezembro de 2020 o crescimento foi de R$ 21,7 bilhões ou 1,0%, janeiro de 2021 de R$ 36,14 bilhões ou 1,65%, fevereiro com R$ 19,4 bilhões ou 0,87%, março de R$ 19,6 bilhões ou 0,87%, abril com crescimento de R$ 16,5 bilhões ou 0,73%, maio com crescimento de R$ 22,86 bilhões ou 1,49% e junho de R$ 15,53 bilhão ou 0,67%. Os fundos de RF fecham o mês de junho com patrimônio de R$ 2,34 trilhões.
A captação líquida em junho é positiva pelo sétimo mês consecutivo, em dezembro foi positiva em R$ 2,75 bilhões, janeiro R$ 28,9 bilhões, fevereiro R$ 18,5 bilhões, março R$ 9,33 bilhões, abril R$ 8,18 bilhões, maio de R$ 22,4 bilhões e junho R$ 5,71 bilhões.
Sete categorias tiveram saída de recursos em junho. Os renda fixa duração baixa soberano queda de R$ 5,46 bilhões, renda fixa indexados queda de R$ 2,14 bilhões e renda fixa duração livre grau de invest. com queda de R$ 1,53 bilhão.
Os fundos de renda fixa duração baixa grau de invest. têm a maior captação líquida, com R$ 8,16 bilhões.
Os fundos de duração alta crédito livre têm o melhor desempenho em junho, na mediana valorizaram 0,67%.
Duas categorias têm rentabilidade na mediana abaixo do CDI com rentabilidade negativa.
Fundos de Previdência
Em junho os fundos de previdência registram queda de patrimônio pelo segundo mês consecutivo com -1,24%, fechando com R$ 1,00 trilhão de patrimônio.
Em junho a captação líquida consolidada dos fundos de previdência é negativa em R$ 16,1 bilhões.
Os fundos de previdência multimercado livre têm a maior captação líquida em 12 meses com R$ 57,3 bilhões, seguidos pelos previdência RF indexados com captação líquida de R$ 25,9 bilhões. Na contramão, os fundos de previdência RF duração média grau de Inv. têm captação líquida negativa de R$ -29,4 bilhões e os de previdência RF duração baixa soberano de R$ –27,0 bilhões.
Os fundos de previdência balanceados acima de 49 têm o melhor desempenho no mês de junho, na mediana a rentabilidade é de 1,29%, seguidos pelos fundos previdência ações ativo com 1,28%.
Em 12 meses cinco categorias têm na mediana rentabilidade abaixo do CDI e dezessete categorias têm rentabilidade acima do CDI.
Fundos ETF´s e Cambial
Em junho, os fundos de ETF´s registram queda de patrimônio de -0,66% e os cambiais queda de -11,6%.
A captação líquida em junho dos fundos cambiais é negativa em -R$ 527,6 milhões e os fundos de ETF´s têm captação negativa de -R$ 420,7 milhões.
Em junho os fundos cambiais na mediana têm valorização negativa de -4,48% e os fundos de ETF´s na mediana valorização de 0,40%.
Fundos Investimento consolidado
Em junho o patrimônio líquido consolidado da indústria tem crescimento de 0,49%. Os fundos de ações têm o maior crescimento com 1,79%, seguidos pelos fundos multimercados com 0,84%. Os fundos cambiais têm recuo de -11,67%, seguidos pelos fundos de previdência com queda de -1,24%.
A captação líquida consolidada em junho é de R$ 3,48 bilhões. Os fundos de multimercados têm a maior captação líquida com R$ 11,78 bilhões, seguidos pelos fundos de renda fixa com R$ 5,71 bilhões e os fundos de ações com captação de R$ 3,07 bilhões. Os fundos cambiais e ETF têm captação líquida negativa de -R$ 527,6 e -R$ 420,7, respectivamente.
Em 12 meses os fundos de índices ETF´s e cambiais registram captação líquida negativa com -R$ 770,0 e -R$ 332,5 milhões, respectivamente. Todas as demais categorias têm captação líquida positiva, os fundos de renda fixa lideram com R$ 177,7 bilhões, seguidos pelos fundos multimercados com R$ 164,2 bilhões, ações com R$ 59,3 bilhões e previdência com R$ 23,0 bilhões.
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