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Setor de Autopeças e Carrocerias – Evolução de vendas, lucro, dívida e valor de mercado desde 2012

Economatica (provedora de informações financeiras) consolida os resultados desde setembro de 2012 de nove empresas do setor de autopeças e carrocerias listadas na Bovespa

Participaram da amostra somente as empresas cujos dados estavam disponíveis em todas as datas pesquisadas. A Economatica utiliza os demonstrativos entregues pelas empresas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em valores nominais e sem ajustes por inflação.

Análise Financeira do Setor de Autopeças e Carrocerias

Receita Líquida Operacional

Análise do Setor

O gráfico abaixo mostra a evolução da receita líquida operacional trimestral do setor desde setembro de 2012. Podemos verificar que as receitas no 3° trimestre de 2017 foram de R$ 5,53 bilhões, valor que não era registrado desde setembro de 2013 em valores nominais.

As receitas do setor de Autopeças e Carrocerias registram crescimento pelo segundo trimestre consecutivo.

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Análise por Empresa

Na tabela abaixo podem observar que somente a Marcopolo tem queda de receita no 3º trimestre de 2017 com relação ao 2° trimestre de 2017, todas as demais empresas registram crescimento.

A Iochp-Maxion responde por 34,9% das receitas do setor no 3° trimestre de 2017, seguida pela Tupy com 17,4%.

No 3° trimestre de 2017, com relação ao mesmo trimestre de 2016, a Marcopolo é a única empresa com queda de receita.

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Lucro Líquido Consolidado

Análise do Setor

O lucro líquido consolidado das nove empresas no 3° trimestre de 2017 é de R$ 183 milhões. As empresas têm crescimento de lucratividade consolidada pelo terceiro trimestre consecutivo.

Dos 21 trimestres da amostra, o setor de Autopeças e Carrocerias registra prejuízo somente em dois trimestres, sendo que o 4° trimestre de 2016 teve o pior resultado com prejuízo de R$ 406 milhões. O melhor resultado consolidado foi no 3° trimestre de 2013 com R$ 326 milhões.

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Análise por Empresa

Das nove empresas da amostra, duas empresas registram prejuízo no 3° trimestre de 2017: a Iochp-Maxion com R$ 28,7 milhões e a Plascar com prejuízo de R$ 35,1 milhões. A Plascar tem prejuízo em todos os últimos cinco trimestres.

A Metal Leve é a empresa com melhor desempenho no 3° trimestre de 2017 com lucro de R$ 98,2 milhões, seguida pela Tupy com R$ 76,3 milhões.

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Dívida Bruta

Análise do Setor

A dívida das empresas do setor de Autopeças e Carrocerias no mês de setembro de 2017 é de R$ 9,95 bilhões, menor valor desde dezembro de 2012.

O maior valor do estoque de endividamento ocorreu no terceiro trimestre de 2015 quando o setor tinha R$ 13,78 bilhões.

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Análise por Empresa

Todas as empresas reduziram suas dívidas no 3° trimestre de 2017 com relação ao 2° trimestre de 2017. Já no comparativo com o 3° trimestre de 2016 a Schulz e Plascar registram crescimento da dívida bruta.

A Iochp-Maxion concentra 28% do total do endividamento das empresas do setor no 3°trimestre de 2017.

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Dívida Líquida

Análise do Setor

O endividamento líquido do setor atinge o menor valor do período analisado. No 3° trimestre de 2017 o setor registrou R$ 4,56 bilhões de dívida total líquida.

O setor vem reduzindo consecutivamente o endividamento líquido desde setembro de 2016.

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Análise por Empresa

50% do estoque de dívida líquida é da Iochp-Maxion, que no 3° trimestre de 2017 tem R$ 2,28 bilhões.

A Fras-Le registra dívida total líquida negativa pelo fato do caixa da empresa ser superior à dívida total bruta.

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Caixa

Análise do Setor

O caixa consolidado do setor no 3° trimestre de 2017 é de R$ 5,38 bilhões, o que representa uma queda de 8,18% com relação ao 2° trimestre de 2017.

O caixa do 3° trimestre de 2017 é equivalente ao registrado pelas empresas no 1° trimestre de 2016.

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Análise por Empresa

A Randon tem o maior nível de caixa das empresas do setor com R$ 1,52 bilhões ou 28,3% do total do setor.

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Valor de mercado

Análise do Setor

O valor de mercado das empresas do setor de Autopeças e Carrocerias no dia 22 de novembro de 2017 é de R$ 15,74 bilhões, valor 0,41% inferior ao do mês de setembro de 2017.

O valor de mercado do setor subiu 55,76% no ano de 2017. No final de 2016 o setor tinha valor de mercado de R$ 10,10 bilhões contra R$ 15,74 bilhões no dia 22 de novembro de 2017.

O menor valor de mercado do setor foi no 1° trimestre de 2015 com R$ 9,4 bilhões e o maior no 1° trimestre de 2013, com R$ 19,07 bilhões.

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Análise por Empresa

A Marcopolo, com 3,19 bilhões de valor de mercado no dia 22 de novembro, é a maior empresa por valor de mercado do setor. No ano de 2017 o valor de mercado da Marcopolo teve crescimento de 37,85%. A empresa responde por 20,3% do valor de mercado do setor.

Todas as empresas registram crescimento de valor de mercado no ano de 2017.

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