Economatica consolida o lucro das 308 empresas de capital aberto brasileiras no ano de 2018 que apresentaram seus demonstrativos financeiros à CVM até o dia 29 de março de 2018.
No ano de 2018 as 308 empresas registram R$ 177,5 bilhões de lucro contra R$ 125,1 bilhões no ano de 2017, crescimento de R$ 52,3 bilhões ou 41,8%.
A amostra acima não considera a Petrobras, Eletrobrás e oi . Considerando as três empresas Petrobras, Eletrobras e Oi S.A. o lucro de 311 empresas em 2018 é de R$ 241,1 bilhões contra R$ 116,5 bilhões no ano de 2017, crescimento de R$ 124,5 bilhões ou 106,8%.
Das 311 empresas da amostra, 80 empresas registraram prejuízo em 2018 contra 95 empresas em 2017.
118 das 311 empresas tiveram queda de lucratividade no ano de 2018 com relação ao ano de 2017.
Em 2017 cinco setores tiveram prejuízo e em 2018 somente quatro.
O setor de construção é o setor com maior prejuízo consolidado em 2018 com R$ 2,83 bilhões contra prejuízo de R$ 3,00 bilhões em 2017. MRV tem o maior lucro e Mendes Junior o maior prejuízo em 2018. O setor mais lucrativo em 2018 é o de bancos com 22 instituições e com R$ 74,6 bilhões de lucro contra R$ 62,7 bilhões de 2017. Crescimento de R$ 11,8 bilhões ou 19% superior.
Entre os 22 bancos brasileiros de capital aberto o Bradesco é o banco que registra o maior crescimento nominal em 2018, o banco lucrou R$ 19,0 bilhões contra R$ 14,6 bilhões em 2017. Crescimento nominal de R$ 4,42 bilhões.
O ItauUnibanco é o banco com maior lucratividade em 2018 com R$ 24,9 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 19,0 bilhões.
Somente três bancos tiveram prejuízo em 2018.
Entre os quatro maiores bancos de capital aberto por ativos, o Santander é o que tem o maior crescimento percentual de lucratividade no ano de 2018 com relação a 2017 com 52,1%, seguido pelo Bradesco com 30,2%, Banco do Brasil com 16,85% e somente o ItauUnibanco têm crescimento de um dígito com 4,2%.
Em 2018 a Petrobras é a empresa mais lucrativa em 2018, seguida pela Vale, ItauUnibanco e Bradesco.
Entre as 20 empresas mais lucrativas temos cinco bancos, três do setor de Telecomunicações, três setores com duas empresas e seis com uma empresa.
A BRF é a empresa com maior prejuízo em 2018 com R$ 4,44 bilhões, seguida pela Minerva e Mendes Junior.
Entre as 20 empresas com maiores prejuízos estão cinco do setor de construção, três de energia elétrica, outros dois setores com duas empresas e oito setores com uma empresa.
No Brasil, os fundos de previdência surgem como uma ferramenta valiosa para...
Um dos principais desafios para investidores é tentar superar o mercado por...
Descubra como a Lei 14.801/2024 está impulsionando investimentos sustentáveis. Acesse o estudo completo da Economatica para uma análise detalhada para entender seu perfil no mercado financeiro e o fluxo de recursos para as novas debêntures.