Maiores Alocações em Renda Variável pelos Fundos (Ação, Empresa e Segmento): Agosto de 2022

Neste estudo mostramos como a Economatica é útil para analisar quais ações, empresas e segmentos Bovespa tinham maiores alocações de recursos pelos fundos na carteira aberta mais recente, que é referente ao mês de maio de 2022.

Apesar de também haver dados para os três últimos meses, esta análise é focada nas informações disponíveis na CVM para o mês de maio, porque os fundos têm 90 dias para esconder suas carteiras. A consulta de dados foi realizada em 29/09/2022. Maiores detalhes sobre a metodologia podem ser consultados ao final do estudo.

Ao final de maio de 2022, a VALE3 continua sendo a ação com maior volume financeiro alocado pelos fundos, com R$ 33,9 bilhões, valor que foi 6,0% superior a abril. Considerando a quantidade de ações, os fundos possuíam cerca de 392,9 milhões de ações, com um aumento de posição de 2,5% em relação a abril.

A Vale também foi a empresa com maior volume financeiro alocado pelos fundos, considerando todas as posições (ações e posições em aluguel e short), chegando a R$ 37,1 bilhões. Já o segmento Bovespa com maior alocação de renda variável pelos fundos foi o segmento de “Exploração, Refino e Distribuição”, alcançando R$ 61,1 bilhões em maio de 2022, mantendo-se à frente de “Bancos”, que 12 meses atrás (set/21) era o primeiro colocado com R$ 69,2 bilhões.

Maiores informações e demandas especiais para análises ou reportagens podem ser solicitadas por meio do info@economatica.com.br.

Maiores Alocações em Renda Variável por Ação

Considerando as posições individuais em ações, a ação VALE3 foi aquela com maior alocação pelos fundos, com R$ 33,9 bilhões. Entre abril e maio, esse volume financeiro cresceu 6,0%.

A segunda maior posição foi da PETR4, com R$ 18,9 bilhões. Em set/21, ela era a terceira maior posição, estando atrás de VALE3 e RDOR3. A terceira ação com maior posição financeira pelos fundos foi EQTL3, chegando a R$ 11,4 bilhões.

Em maio/22, apenas cinco ações tinham mais de R$ 10 bilhões em alocação pelos fundos.
Os percentuais apresentados na tabela acima são influenciados pela variação dos preços das ações. Para termos uma fotografia mais real das ações que foram mais compradas e mais vendidas pelos fundos, estimamos a quantidade de ações possuídas pelos fundos ao final do mês.

Considerando o TOP 20 de ações com maiores volumes financeiros, a ação que teve percentualmente o maior volume de compras pelos fundos foi a BBAS3, cuja quantidade de ações em posse dos fundos cresceu 28,5% entre abril e maio. A segunda mais comprada foi a BPAC11 (+27,7%) e a terceira foi a PETR3 (+7,7%).

As ações mais vendidas pelos fundos, entre aquelas no TOP 20 de maiores volumes financeiros, foram BBDC4 (-8,7%), RENT3 (-6,8%) e PRIO3 (-4,1%).
Maiores Alocações em Renda Variável por Empresa

As alocações por empresa consideram valores alocados em ações ON, PN e Units, tanto em posições Long como em aluguel.

A empresa com maior alocação pelos fundos em maio foi a Vale, com R$ 37,1 bilhões. Desde set/21 a empresa mantém a primeira posição. Entre abril e maio esse volume financeiro subiu 4,0%.

A segunda posição é da Petrobras, com R$ 30,2 bilhões, considerando as alocações relativas às suas duas ações (ON e PN). A terceira posição é do BTG Pactual, com R$ 13,0 bilhões.

Apenas dez empresas tinham mais de R$ 10 bilhões em alocação pelos fundos no mês de maio.
Maiores Alocações em Renda Variável por Segmento

O segmento Bovespa com maior alocação de capital pelos fundos é “Exploração, Refino e Distribuição”, com R$ 61,1 bilhões.

O segundo segmento com mais capital alocado é “Bancos”, com R$ 59,2 bilhões, tendo ultrapassado o segmento de “Energia Elétrica”, que era o segundo colocado em abril e passou a ser o terceiro em maio, com R$ 55,5 bilhões.

Do total de 81 segmentos com dados, 10 tinham mais de R$ 10 bilhões alocados pelos fundos.
Metodologia

Para esta análise nós utilizamos as carteiras abertas (obrigatória) mais recente de todos os fundos, ativos e que já encerraram suas atividades, desde que existam informações disponibilizadas pelas gestoras à CMV na data de consulta, considerando o direito de as gestoras manterem suas carteiras fechadas nos 3 (três) meses mais recentes. Apesar disso, também apresentamos os dados desses meses, que têm divulgação facultativa, conforme regulação da CVM: http://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/oficios-circulares/sin/anexos/oc-sin-0310.pdf .

A análise é fixada no período de obrigatoriedade da abertura das carteiras para termos uma visão mais completa da indústria. Também é necessário considerar que o estudo analisa os dados disponíveis na base da CVM, na data de análise, podendo existir fundos que ainda não tiveram seus dados abertos por alguma razão própria.

Capturamos os valores financeiros informados em ações, BDR’s, Units e posições em aluguel e short. No acumulado, as posições short entram com valor positivo, o que permite ter uma amostra da posição “Gross” em renda variável.

Já a posição em quantidade de ativos é calculada por aproximação, considerando o volume financeiro e a cotação de cada papel no final de cada mês, sem ajuste por proventos.
Caso deseje personalizar o estudo e seja usuário da nossa solução, entre em contato com nosso suporte pelo telefone 011 40813800 ou pelo e-mail info@economatica.com.br para que possamos lhe auxiliar na elaboração do estudo e implementar a nova ferramenta conforme suas necessidades. Se ainda não for usuário da nossa plataforma solicite um trial.





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